Inspirado no post anterior, recorri aos meus apontamentos de bar para falar na Vodka. Embora muitos lhe conheçam o sabor, poucos saberão a sua origem. Primeiro que tudo, a vodka é uma aguardente de cereais que surgiu há cerca de 800 anos, tendo atingido o auge da popularidade após 1940. O seu nome deriva da frase russa "Zhiznennia Voda", que significa "água da vida" e o seu aparecimento deu-se no ano de 1300, num local chamado Fonte de Viataka.
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Depois da sua popularidade ter atingido a Finlândia e a Polónia, em 1780, o Czar da Rússia contratou um químico para encontrar uma fórmula que tornasse a bebida mais higiénica e pura. Theodore Lowitz inventou a técnica da purificação da Vodka, filtrando-a através do carvão. Quarenta anos mais tarde, a família Smirnoff, oriunda de Moscovo, fundou uma companhia que aperfeiçoou este sistema, dando o seu nome a uma das vodkas mais conhecidas no mundo.
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Tradicionalmente as vodkas são produzidas a partir de cereais (milho, trigo, centeio e cevada) cozidos a alta pressão, malte, água, leveduras e outros produtos fermentados. Na sua produção, costumam também ser usados outros produtos agrícolas como batatas, beterraba ou outros. Com o intuito de extrair todos os possíveis sabores ou aromas dos produtos usados, a mistura final é destilada.
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Existem diversos tipos de vodkas, com especificidades e processos de fabrico distintos, como por exemplo a Jarsebiar (aromatizada com romãs e com um paladar adocicado), a Starka (de cor castanho dourado e é envelhecidas em cascos), a Wyborowa (uma das clássicas polacas mais conhecidas no mercado) ou a Zubrówa (pertence às Flavored Vodkas e nela está incorporado o gosto da relva do Parque Nacional de Bialowieza, onde pastam habitualmente búfalos de uma raça especial). Embora a Smirnoff seja de origem Russa, os seus direitos de produção são da firma Hublein (americana) e é produzida sob esta licença em diversos países.
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