Doutores e Engenheiros

De acordo com um estudo publicado hoje pela rede europeia "Eurydice" em 30 países ("Números Chave da Educação na Europa 2005"), apenas 15% dos portugueses entre os 30 e os 34 anos são licenciados, menos de metade da percentagem da maior parte dos países europeus. Se pensarmos que é nesta faixa etária que está a grande força de trabalho do país para os próximos anos, a "coisa" complica-se.

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De acordo com o estudo, Republica Checa, Itália, Hungria, Eslováquia, Polónia e Roménia têm uma percentagem tão baixa como a de Portugal. Na situação inversa temos a Bélgica, Dinamarca, Espanha, França, Irlanda, Chipre, Finlândia, Reino Unido, Islândia e Noruega, países onde uma em cada três pessoas desta faixa etária tem habilitações superiores.

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O mesmo estudo revela que 20 por cento dos jovens europeus de entre os 15 e os 24 anos que deixaram o sistema educativo estão no desemprego. Porém, a dificuldade de integração no mercado de trabalho atravessa todos os países da União Europeia, com excepção da Dinamarca, Irlanda, Chipre, Áustria e Holanda, onde o desemprego neste grupo está abaixo da média.

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O caso da Holanda é fácil de explicar, já que apenas trabalhando e com um salário razoável é que a rapaziada pode livremente escolher qualquer artigo da montra ou comprar aquela famosa planta, Cannabis sativa, outrora usada para fins medicinais e que actualmente se encontra nos cafés da especialidade.

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Bem, no entanto a acreditar nas palavras do Engº Trocaste, em Portugal estes indicadores brevemente irão fazer parte do passado, já que o choque tecnológico e os 150 mil postos de trabalho nos irão colocar muito mais próximos dos países da União Europeia. Palavras para quê...é um artista português!