Hoje é o dia em que todos nós, homens de bem, mais sentimos o peso da discriminação. Somos trocados por um hilariante jantar de grupo entre amigas, no qual a gargalhada descontrolada, o álcool e as conversas sobre o sexo dos anjos são denominadores comuns. As estatísticas não mentem; é o dia em que os bares e restaurantes registam maior concentração de estrogénio e de cromossomas x por metro quadrado.
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Porém, para quem não conhece a história, o dia 08 de Março não foi escolhido aleatoriamente no calendário. Em 1857, 129 operárias de uma tecelagem de Nova York, fizeram a primeira greve organizada por mulheres, refugiando-se nas dependências da fábrica. Como consequência, de uma forma cobarde, os patrões e a polícia trancaram as portas da fábrica e atearam fogo, matando-as carbonizadas.
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Pessoalmente não acho muita piada à ideia de o homem ser, durante 24 horas por ano, "persona non grata". Por outro lado, acho que todos os dias são da mulher. O que seria de uma casa se assim não fosse....! Embora a 7ª arte comece a quebrar o mito do homem como sexo forte (refiro-me a Brokeback Mountain), acho que nós, homens de bem, somos de facto o verdadeiro sexo forte e deveríamos ter direito ao Dia Internacional do Homem. Ajudem a divulgar a iniciativa.
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