Está a nascer um novo complexo turístico na Serra da Estrela. A aposta pertence ao grupo IMB Hotéis, num investimento a rondar os 12.5 milhões de euros.
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O primeiro hotel de 4 estrelas do grupo (também detentor do Hotel Turismo da Covilhã, Covilhã Parque Hotel e Hotel Vanguarda), terá 90 quartos, dos quais 17 suites e irá dispor de salas para eventos diversos, um centro de congressos e um balneário termal com SPA termo-lúdico. Esta aposta inovadora, que pretende associar a componente de lazer com a vertente terapêutica, irá direccionar-se para os segmentos de saúde e de lazer e situa-se em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, mais propriamente em Unhais da Serra, a 20km da Covilhã.
O primeiro hotel de 4 estrelas do grupo (também detentor do Hotel Turismo da Covilhã, Covilhã Parque Hotel e Hotel Vanguarda), terá 90 quartos, dos quais 17 suites e irá dispor de salas para eventos diversos, um centro de congressos e um balneário termal com SPA termo-lúdico. Esta aposta inovadora, que pretende associar a componente de lazer com a vertente terapêutica, irá direccionar-se para os segmentos de saúde e de lazer e situa-se em pleno Parque Natural da Serra da Estrela, mais propriamente em Unhais da Serra, a 20km da Covilhã.
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Com uma arquitectura que pretende unir o rústico com a modernidade, este complexo tem inauguração prevista para o Verão de 2007 e constituirá um forte atractivo para o turismo e economia locais. Se dúvidas havia, aqui está mais uma prova da distribuição desigual dos investimentos, naquela que é a Serra mais alta de Portugal Continental.
4 comentários:
Esse aí não é ou era o "Varanda dos Carqueijais" ou estou confundido? São obras destas que a Serra estava a precisar! Excelente!
Amigo Eurico, a Varanda dos Carqueijais é uma estalagem e pertence a outro operador turístico (Turistrela).
Este aqui designa-se por Hotel Termal e situa-se em Unhais da Serra.
Abraço
Depois de o ter escrito reli o post e verifiquei que não podia ser o mesmo, pois a a Varanda dos Carqueijais fica na descida para a Covilhã! Obrigado na mesma!
Abraço
Ao contrário de lullabi, não acho que obras como esta sejam "o que a serra estava a precisar". O que realmente é preciso é actividades para os turistas: passeios a pé, a cavalo, de bicicleta, escalada, canoagem, visitas guiadas a pontos de interesse histórico (e temos muitos, desde os povoamentos pré-romanos às mais recentes fábricas de lanifícios), gastronómico, etc, etc... É disso que encontramos em qualquer centro de turismo de montanha da Europa.
Concordo que este hotel tem uma série de aspectos positivos face ao que os senhores do turismo regional (Turistrela à cabeça) nos têm habituado: está situado numa povoação "verdadeira" (e não num aldeamento artificial como as Penhas Douradas ou da Saúde), na periferia da Serra (ao contrário do que a notícia pretende fazer crer, o empreendimento situa-se no limite do PNSE, talvez já mesmo no exterior). Assim, se tiver sucesso, trará mesmo vantagens às populações locais. Resta saber se terá fregueses, coisa que não está garantida à partida. Isso dependerá muito das actividades que lhes forem oferecidas. Se se resumir a hospedá-los na sua breve visita à neve, duvido muito que a coisa vingue. Algumas intervenções públicas dos promotores têm transmitido a ideia que não é apenas isso que se pretende. Ainda bem!
Fala da arquitectura que pretende unir o rústico à modernidade? Quais são os aspectos rústicos desta arquitectura?
Por fim, parece lançar uma acusação de que os investimentos são sempre feitos do mesmo lado da Serra. Neste caso concreto, trata-se do investimento de um grupo privado sem relação especial com o estado (ao contrário da Turistrela que detem a concessão exclusiva a partir dos oitocentos ou mil metros de altitude). Ora, esses investem onde entendem... Também em Seia tem havido investimentos. São normalmente mais correctos e com mais qualidade e respeito pela região onde se inserem que, por exemplo, os da Turistrela. Falo do Camelo, da Casa da Lapa Mourisca, do museu do pão, das várias casas de turismo rural... Claro, também têm o triste e rasca mercantilismo do Sabugueiro e da Torre... Não há bela sem senão, mas há "senão sem bela": do lado da Covilhã, é apenas isso que temos tido, na versão novo-rico (mas igualmente rasca) da Turistrela.
Enfim, o que eu gostava que ficasse cada vez mais claro é que a Serra é atractiva pelo seu ambiente e pelas suas paisagens. Se enchermos a Serra toda como mamarrachos à la Turistrela e estradas que mais "rápida e directamente" levem os visitantes a esses mamarrachos (e rápida e directamente os levem de volta a suas casas, sem pararem mais do que o necessário para comprarem um queijito e uma peça de fancaria), em breve não teremos serra que valha a pena visitar.
Saudações!
José Amoreira
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